Todo “eu” precisa criar uma relação com o outro para que tenha o reconhecimento e a compreensão de si mesmo, mas isto só ocorre quando o “eu” tem consciência de si, em si e para si como um ser livre. O primeiro outro a se reconhecer é “eu” de si mesmo, ou seja, é uma consciência de si mesmo que vem de fora.
Para que a própria existência seja admitida, há a necessidade do estabelecimento de uma individualidade que só ocorre quando se ampliam às relações, pois não existe individualidade sem o reconhecimento do outro. Ao passar por estes processos de reconhecimento, o sistema torna-se abstrato, ou seja, separado em camadas sobre diversas compreensões do que é.
A busca pela unicidade implica em procurar pontos em comuns dentro das relações e das diferenças que se estabelecem com o outro, o que cria, primeiramente uma relação de dependência e dominação entre as consciências e relações de si – para - si e de si – para - o – outro, ou seja, uma ligação entre escravo e senhor.
A partir das escolhas feitas entre relações que manterão o sistema vivo até que se encontre sua verdadeira essência, que só terá sentido quando pensada como alteridade, ou seja, sua individualidade que se comporta pela compreensão sistemática da situação como forma coletiva. Portanto, o “eu” encontrará sua verdadeira unicidade ao pensar suas particularidades em uma relação aberta que perceba as diferenças do outro e crie relações com este através de escolhas que o mantenha vivo dentro de sua essência, baseando-se em uma visão estratégica.
terça-feira, 30 de junho de 2009
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