Neste texto o autor nos mostra o quanto a maior parte dos seres humanos não possuem relações autônomas, ou seja, dependem das outras pessoas para compreender as própias características. O homem que vive em sociedade assim o faz pois precisa de um outro para se conhecer, observando no outro traços que percebe em comum ou exclui de si.
A relação de dominação e escravidão se dá por causa desta dependencia do outro para se reconhecer. Partindo deste pressuposto só haverá liberdade quando uma conciência de si para si livre, é reconhecida por uma outra também, de si para si livre. Caso não aconteça esta relação, ou seja, um indivíduo livre não seja reconhecido pelo outro, também livre, como livre, ou quando um indivíduo afirma ser livre e o restando do grupo em que ele esta inserido não reconhece esta liberdade ocorre uma submissão do indivíduo ou uma tentativa de dominação por parte dele em relação ao grupo.
A princípio a consciência de si-para-si é contruida com base na exclusão da consciência-de-si do outro tornando-se pura, pois feita esta exclusão o que resta é uma consciência-de-si essencial, porém esta negação acaba por matar a consciência-de-si do outro em si.
O que ocorre é o compartilhamento des consciênciencias. Um exemplo disto é o relacionamento. Quando duas pessoas se relacionam elas acabam por "roubar" para si partes da consciência-de-si do outro, isso resulta na morte de algumas partes da consciência-de-si de ambos, visto que ambos tomam para si características do outro. Quando há o rompimento da relação e consequentemente a separação destes seres, a parte da consciência-de-si do outro e no outro morre e deverá ser reconstruida através da relação com outras pessoas.
cecília Brandão - 06006650
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