A fala foi o primeiro meio que o homem descobriu para se comunicar, não era idioma, mas a produção de som pro meio da fala foi à maneira mais primitiva de se comunicar, isso criava um processo de comunicação entre duas ou mais pessoas um informante e um ou vários receptores q reproduziam a fala, a partir do mesmo meio. A escrita veio como segunda forma de comunicação ela foi o meio de registrar e comunicar os outros não pessoalmente, reproduzindo em imagens ou signos o que era produzido pela fala.
Enquanto a fala traduzia sentimentos à escrita veio como um processo mais fechado, onde não se passa sentimentos, devido a regras. Sendo assim registros históricos escritos que foram traduzidos e lidos eram feitos de forma narrativa, ou seja, a pessoa escreveu da mesma forma que contaram para ela, desta maneira a tentativa de assimilar a algum sentimento.
Quando a escrita ganhou signos com valores definidos (alfabeto diferente de pinturas rupestres) ela se tornou uma linguagem dinâmica entre emissor e receptor, assim a interligação destes signos deve ser organizada de forma a dar significado a uma mensagem. Este foi o meio que possibilitou a escrita de ser um registro histórico, pois as regras possibilitaram a compreensão no futuro de um registro, de tal forma fiel que oralmente seria impossível. A bíblia é um exemplo, por ser talvez o livro mais antigo, ele relata de forma narrativa as andanças do messias, relatando a situação histórica da época, os processos de governo e mais do que isso a atividade e pensamento da população da época. Registros da idade média também cumprem esse papel de importância histórica, foi por meio da escrita que conseguimos registrar o processo a vida das pessoas da época.
Por ser a forma mais fiel de registros histórico a escrita ganhou tal importância que acabou se tornando uma “verdade absoluta”, registros históricos escritos tinham mais valor do que registros orados, a escrita era a afirmação que aquele documento ou relato tinha algum valor de importância.
O mesmo aconteceu quando a imagem surgiu para registrar algum fato e for um meio comunicacional como a escrita. Os mapas, por exemplo, eram uma forma mais fiel de produzir e indicar de forma mais clara um território, ou um registro de local. O mapa foi o guia necessário que junto coma imagem pode afirmar com certeza onde e o que era uma civilização por exemplo.
Logo depois a fotografia veio ser a forma de registro mais fiel e confiável, pois ela reproduzia com clareza e fielmente o que era um lugar, era como congelar a imagem e poder se transportar para o ambiente mesmo nunca estando lá, a fotografia é o falseamento da realidade, mas a extensão e reprodução de certo lugar. A Imagem surgiu como algo inexplicável, sem valor de signo, é algo artificial, a imagem é o significado do medo, o desejo de ter, e ser é o falseamento da realidade, a reprodução do real.
O hipertexto veio juntar todas estas formas, a o oral, a escrita e a imagem, como uma forma só a fusão dos elementos vem dar um valor de credibilidade a comunicação, pois a escrita juto coma imagem e tradução do oral estão juntas em uma coisa só, tornando um terceiro elemento, é uma reprodução cultural ligada a forma é uma obra fechada e completa.
Mas com a inserção do hipertexto na cultura atual, o valor das obras foi perdendo seu crédito, o hipertexto fez com que obras de valores inestimáveis como a Monalisa de Da Vinci perdesse seu valore de unicidade. Por exemplos e colocarmos no Google a palavra Molalisa ele nos vai dar centenas de imagens que reproduz o quadro pintado por Leonardo da Vinci, são várias copias que não tem o mesmo valor q a obra real.
O hipertexto faz exatamente isso nos traz informação em quantidade, não em qualidade, quanto mais informação agregada mais valor ela adquire, mesmo que o valor de credito por ser reproduzida ela tenha perdido, mas por conter muita informação o hipertexto nos da a possibilidade de criar relações e adquirir conhecimento por quantidade e rapidez.
Gustavo del Nero Ferreira - 06004163
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