terça-feira, 30 de junho de 2009

Corpo

A consciência-de-si mesmo para si, é de você para você quando é uma outra. Em sala foi colocada a questão de se reconhecer no espelho. A imagem que está lá é a pessoa física e não quem ela é de verdade (não há essência), ela só se reconhece quando está com os seus demais (iguais). Ou seja, ela apenas vê o que está no espelho e não quem ela realmente é.

A partir desse ponto é possível analisar o corpo no espaço (tanto físico, como mental) em que ele se insere, se orienta, se apresenta e se reconhece. Porém há outra questão, o corpo deverá caber naquilo que foi ou não feito para ele, um exemplo, procuramos emagrecer para caber em determinadas roupas e não porque queremos ou devemos (pela saúde), mas sim para se encaixar em um determinado grupo.

Num caso parecido, o corpo tem que seguir "padrões" sociais impostos para se encaixar em determinados grupos e então ser aceito como parte dele e se aceitar como essência. Fora desse parâmetro de beleza o indivíduo se anula como corpo e como essência, transformando todos seus desejos e vontades nulos. O que importa é ser como o outro corpo que não é seu.

No texto de Hegel, ele aponta a pura essência de ser-para-si, quando põe a vida em risco, se libera (conquista). Mas o indivíduo que não se arrisca pode ser reconhecido como pessoa (indivíduo-corpo), e não como consciência-de-si independente. Partindo desse princípio ele se torna o ser-Outro.

Daniella Pecora 06006225

Nenhum comentário:

Postar um comentário