O corpo é o que existe de mais concreto, de mais real, é a menor unidade, contudo as pessoas o vêem ainda de forma abstrata. Ele pode ser dividido entre razão e emoção. Através do corpo que se pode conceber o território e a política, pois sem ele não existe domínio sobre esses conceitos. O Conceito é aquilo que é determinado, ou seja, concreto, por exemplo, a teoria é mais concreta que a prática, que trabalha através de abstrações. O prático é sempre limitado, pois quando surgem os problemas é preciso se adaptar.
O processo da Patrística(país da igreja) é um dos primeiros fundamentos de interpretação de teologia filosófica. O corpo é separado da alma, a partir daí há uma diferenciação do desejo e do “sublime”. O Cristianismo pode ser interpretado por conceitos da filosofia grega, os primeiros pensadores cristãos também se debateram com os filósofos quer com Platão e com Aristóteles, sobretudo com os estóicos e com os epicureus. Procuraram encontrar, frente à Filosofia e aos filósofos, o lugar apropriado da reflexão filosófica e do pensar cristão. A filosofia da patrística está contida nos tratados dos pastores, pregadores, teólogos, que buscam antes de tudo a exposição da sua religião, mas ao mesmo tempo se propõe a resolver problemas propriamente pertencentes primeiramente à filosofia.
A partir da Renascença que pode-se conceber a centralidade do Corpo, o homem passou a se ver como unidade e passa a tentar entender melhor o corpo. Os desenhos, pinturas e esculturas da época do renascimento revelam o surgimento do corpo como razão, o homem passou a perceber o próprio corpo. É o renascimento de um ideal mais humanista e naturalista, com isso o corpo se enche de significados.
O homem começa, então, a “sistematizar” e se interiorizar (tudo é para dentro do corpo). Os conceitos ainda são abstratos e ainda há a divisão entre alma e corpo. Começamos a achar que o corpo é maquina e percebe-lo como uma fisiologia maquínica. Há a necessidade de entender o corpo para que se possa dissipliná-lo (domínio do corpo). Como por exemplo, com os avanços da medicina se descobriu os riscos do tabaco, então as pessoas param de fumar ou pelo menos tem consciência de que ele é prejudicial à saúde, ou seja entendendo o corpo também surgem as proibições.
A partir do século passado mudamos a nossa concepção de corpo, Invisibilidade Social e Esvaziamento de Linguagem são questões muito atuais no convívio social. Sempre há dilemas a respeito do hipertexto versus corpo, principalmente, pois recai na discussão da necessidade de interação e reconhecimento do outro, existe a grande preocupação com mensagem a ser passada, pois já foi reconhecido pela sociedade que a imagem corporal é uma forma de comunicação.
Nota-se que o corpo deixou de ser "sagrado". Muitas pessoas precisam da dor para se sentirem vivos novamente, ou de corpos não orgânicaos ( cirurgias plasticas, próteses, etc). Com a busca de juventude eterna, há a desnaturalizaçao do corpo, perspectiva lenta do esvaziamento. O Hipertexto religa um sentido a ser construido, o sentido das relações. Precisa existir dentro de cada um a consciência de si e para si, que precisa ser reconhecida também pelo outro "o Corpo é a casa da Mente", por isso deve ser são.
Maytê Polisel - VB - 06004193
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